segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Niemeyer em Quadrinhos II

Recomendo: http://www.umsabadoqualquer.com/

Niemeyer em Quadrinhos

Recomendo: http://www.umsabadoqualquer.com/

Deus e Niemeyer

Deus e Niemeyer
Recomendo: http://www.umsabadoqualquer.com/

Patinho Feio - O primeiro computador da USP


O Primeiro computador da USP


No Brasil, as universidades criaram cursos de pós-graduação em eletrônica digital, que ofereciam uma alternativa aos que não conseguiam as disputadas bolsas do CNPq.

Um dos mais concorridos era o de arquitetura de computadores da Escola Politécnica da USP (Poli), que contava com especialistas estrangeiros de empresas como HP e IBM.

Um dos desafios impostos aos alunos, como trabalho de fim de curso, foi a construção de um protótipo de computador de 8 bits.

Batizado de "Patinho Feio" numa gozação com a Unicamp, que batizou de "Cisne Branco" o computador que também começou a desenvolver -, o computador da USP ficou pronto em julho de 1972


Fonte:

O Velho Chico?


A vida do brasileiro é repleta de velhos Chicos!
Há o Velho Chico, rio bem brasileiro, que se deixa navegar por carrancas, mas não tem medo de cara-feia. Pelo contrário, sorri e dá vida e frutos aos ribeirinhos. Flui nas veias do Nordeste!
O lendário Chico, o "Rei", príncipe africano feito escravo, que com afinco e esperteza conquistou a liberdade de seu povo, e o respeito de seus algozes, na Vila Rica de outrora.
O Chico Mineiro, boiadeiro e violeiro, velho e inseparável companheiro de viagem, imortalizado nas vozes de Tonico e Tinoco.
Tinha, também, o velho e saudoso Chico, o Xavier, que espalhava sua luz espiritual, desde Uberaba, a provar que Minas Gerais pode ter tesouros bem mais valiosos sobre a terra, que debaixo dela.
O Chico "Rei da Voz", o Alves, que também era "Viola"! Partiu, não tão velho, nos anos de 1950, vítima de um acidente, de carro e do destino.
O Chico da Amazônia, o Mendes, que não morreu de velhice, mas, por causa do velho problema da terra.
Todos, seguramente, deram muito mais do que receberam, pelo que, com certeza contam com as bênçãos de outro Chico, o santo de Assis, italiano de nascimento, mas universal, pelo amor.
Mas há mais um Chico, que já passou dos sessenta, embora custe a acreditar. Nasceu no berço da cultura, cresceu no universo das artes, eruditas e populares, e nelas continua a deixar sua marca inconfundível.
Diz a lenda que, um dia, num distante 1965, Chacrinha, o "Velho Guerreiro", o "buzinou"! Também acharam que Einstein era "limitado", no princípio... Mas ele também mostrou ser guerreiro e não desistiu da luta. Primeiro, cronista, e, já, compositor, foi num Festival da Record, em 1966, que eu "estava à toa na vida", quando, no início, Nara Leão, e, depois, ele mesmo, defenderam "A Banda" contra a "Disparada", de Vandré. A contenda ficou empatada, mas não a MPB, que viu o início de uma de suas mais profícuas safras de artistas, e a consolidação de um de seus maiores expoentes: Um jovem tímido e simples; de voz pequena, mas alma imensa e intensa; predestinado, por um "anjo safado, um chato dum querubim", a ser tão bom assim!

Culto, não se deixou cair na armadilha da arrogância. Buscou o povo em vez de distanciar-se dele na intelectualidade vazia. Como Villa-Lobos buscou na erudição instrumentos para expressar a arte popular e o amor por seu país, mesmo quando estava distante dele, por força da "força".
Crônica, música, teatro, cinema, literatura... Parece não haver limites para a sua verve! E sempre com presença marcante, com ou sem suas maravilhosas parcerias: Vinícius, Tom, Francis Hime, Ruy Guerra, Paulo Pontes, Edu Lobo, Leonel Paiva, "Julinho da Adelaide" ("Você não gosta de mim, mas sua filha gosta!")... Gozador! Se fossem contemporâneos com certeza também comporia com Noel Rosa e Ary Barroso!
Esse Chico, o Buarque, é "de Hollanda"; viveu exilado na Itália, mas poucos são tão brasileiros em atos, palavras e músicas como ele! Sua arte é uma exaltação pura, apaixonada e sem censura à cultura nacional, mesmo quando "Joga m... na Geni!". Antes ele, musicalmente, nela, que outros, politicamente, no Brasil...

É... Esse Chico de velho não tem nada! Sua eterna juventude só pode ser explicada pela Teoria da Relatividade, do mesmo Einstein que também foi "buzinado" no início de carreira: O tempo passa, mas ele parece estar sempre adiante dele!


Texto: Adilson Luiz Gonçalves
Mestre em Educação, Escritor, Engenheiro, Professor Universitário.

Fábula de um Arquiteto

João Cabral de Melo Neto



A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e teto.

O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.


Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até refechar o homem: na capela útero,
com confortos de matriz, outra vez feto.

Fonte: Melo Neto, J. C. 1994. Obra completa: volume único. RJ, Nova Aguilar. Poema originalmente publicado em 1966.

Toy Story 3 leva duas estatuetas.


"Toy story 3", outra que concorria à estatueta de melhor filme, venceu o prêmio de longa-metragem animado e também canção original, por "We belong together".

O Discurso do rei foi o grande vencedor da noite, com 4 prêmios. Logo verei o filme e posto as considerações.
Ao Infinito e além!!!!

Como reconhecer um estudante de Arquitetura e Urbanismo

Excelente video do pessoal da UFRGS - Faculdade de Arquitetura.
Depois desse, acho que nao haverá dúvidas para reconhecer um estudante de arquitetura né?

Lina Bo Bardi | entrevista | Tv cultura

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Arquitetura Funcional



Não gosto da arquitetura nova

Porque a arquitetura nova não faz casas velhas

Não gosto das casas novas
Porque as casas novas não têm fantasmas

E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas assombrações vulgares
Que andam por aí...
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma... Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das visitas
(Que diriam elas, as solenes visitas?)
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas...)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos, intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!

Mario Quintana
Livro “Apontamentos de história sobrenatural”.